terça-feira, 30 de outubro de 2012

Homens Inteligentes

Existem muitas coisas que são essenciais para que eu me apaixone por alguém. Mas talvez a mais essecial de todas, aquela que eu realmente nunca abri mão, é que a pessoa seja inteligente.
Eu tenho o meu "tipo", claro. Gosto de homens muito altos, brancos, com pêlos (não gosto dos "lisinhos"), com barba, de olhos claros, e magros ou fortes (nunca gordos). Porém, já me apaixonei por morenos, por homens não tão altos (até menores do que eu!), que tinham menos pêlos no corpo do que uma mulher. Mas nunca me apaixonei, nem acho que teria o menor interesse, em um homem burro.
A inteligência é algo extremamente atraente em um homem. O saber demonstrar essa inteligência também. Se um homem é inteligente e sabe demonstrar isso de uma forma que não seja arrogante, ele pode se tornar mais atraente do que alguém muito mais bonito do que ele. Chego a afirmar que a inteligência torna dispensável quase todos os outros atributos físicos.
Quando eu era adolescente, por volta dos dezesseis anos, me apaixonei pelo meu professor. Ele não era bonito (embora também não fosse feio) e tinha o dobro da minha idade, mas era inteligente, romântico, e falava coisas que me deixavam simplesmente fascinada. Nós trocávamos textos filosóficos, de autoria própria ou de autores consagrados. Tínhamos conversas sobre o sentido da vida, sobre literatura, sobre o ser humano, sobre crenças, sobre amor. Além de inteligente, ele era carinhoso, gentil... Vou parar de falar nele antes que me apaixone de novo.
O fato de a maioria das garotas se apaixonarem por um professor ao menos uma vez na vida é a prova de que um homem inteligente vale mais para uma mulher do que qualquer moleque bonito e gostoso mas sem nada na cabeça. Entre os quinze e os dezessete anos estamos cercadas de adolescentes, muitos no auge da beleza, mas sem nada a oferecer além disso. Um homem menos atraente, mas inteligente, culto, nos enriquece muito mais, nos ajuda a crescer, a amadurecer, a ver novos sentidos na vida.
Outra coisa que torna a inteligência mais valiosa do que a beleza é a efemeridade desta. Por mais que um homem seja incrivelmente bonito, nós sabemos, por instinto, que uma hora aquela beleza começará a decair, até desaparecer. Alguns homens atingem o auge da beleza por volta dos quarenta anos; mas pouquíssimos são os que permanecem atraentes depois dos sessenta. Depois dos setenta, nem se fala. Já com a inteligência acontece o contrário: ela se aprimora com o tempo, se refina, aumenta, está em constante evolução. Se você está com um homem inteligente de vinte e poucos anos, tem  certeza de que daqui a quarenta anos ele será tão ou mais inteligente do que agora. Já com a beleza, não há nada garantido.
Mais uma coisa valiosa na inteligência: ela se espalha. Se estamos com um homem bonito, a única coisa que ganhamos com essa beleza é a satisfação pessoal. Já se estamos com um homem inteligente, um homem que nos proporciona conversas profundas e momentos de reflexão, nós mesmas vamos evoluindo, crescendo, melhorando.
Estar com alguém que nos proporciona conversas interessantes, que tem conhecimentos acima da média, que aprecia a cultura, que sabe se expressar e que sabe usar isso a seu favor é muito mais interessante do que estar com uma pessoa atraente fisicamente, mas incapaz de manter uma conversa de nível, ou incapaz de apreciar nosso próprio nível intelectual. Afirmo mais uma vez, e tenho certeza de que muitas concordarão comigo: homens inteligentes são melhores. Sempre.

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Comecei a pensar em alguns homens inteligentes que conheço, e acho que estou momentaneamente apaixonada por eles.

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Se além de inteligente, o homem também for bonito, as coisas ficam ainda melhores.

sábado, 27 de outubro de 2012

Em Busca dos Desenhos Perdidos - Atualizado em 17-03-2013

Quando eu era criança, eu assisti um desenho simplesmente maravilhoso. O desenho me deixou tão fascinada que, mesmo só tendo visto ele uma vez, me lembro de muitas coisas da história, inclusive cenas e falas. Eu não sei em que época foi isso, mas algo me diz que foi quando eu morei em Minas, entre 1994 e 1998.
Não haveria nada de impressionante no fato de uma criança de apaixonar por um desenho aleatório, se não fosse o fato de que eu não conheço ninguém, absolutamente ninguém, que tenha visto o tal desenho. Por mais que procure no Google não encontro nem sinal dele. Eu não me lembro do nome, mas lembro a história, e isso deveria bastar para encontrar, nem que fosse nos recantos mais remotos da internet, pelo menos uma pessoa que tenha ouvido falar nesse desenho. Mas eu não encontro. Como se ele nunca tivesse existido.
Vou deixar aqui o que eu lembro sobre esse desenho, para provar que não sou louca, ou que minha imaginação infantil merecia um oscar caso eu tenha inventado o que acho que lembro:

A história fala sobre uma menina que ganha de presente um pote mágico de mingau. Pelo que me lembro, quem dá esse pote para ela são seres mágicos (pequenas fadas ou duendes talvez), mas não tenho certeza. Esse pote produz sozinho o melhor mingau do mundo, e para que ele faça isso, basta que alguém diga "cozinhe, pote". Para que ele pare de fazer o mingau, a pessoa deve dizer "pare de cozinhar, pote". A menina começa a usar o pote para produzir o mingau para ela e seus amigos.
Só que um homem mau de alguma forma (que eu não me lembro) descobre como o pote funciona e o rouba. E passa a vender o mingau que o pote produz, e a cidade inteira faz fila para comprar, afinal aquele é o mingau mais gostoso do mundo. Só que são muitas pessoas querendo o mingau e o homem, ganancioso, começa a mandar o pote produzir mais e mais. O pote acaba produzindo mingau demais, o mingau transborda, inunda a casa toda e depois a cidade toda (a cena é bem surreal). A menina que era a dona do pote começa a procurar por ele, navegando pelo mar de mingau numa canoazinha (e com a ajuda de mais gente, eu não me lembro bem). Para que o pote pare de inundar a cidade com mingau, a menina fica falando sem parar "pare de cozinhar, pote", enquanto o procura.
Eu não lembro exatamente do que acontece depois, mas sei que a menina encontra o pote e faz com que ele pare de cozinhar o mingau. A inundação acaba, e ela entrega o pote de volta para quem havia dado para ela. Esses seres então entregam o pote para o irmãozinho dela, que se não me engano, vivia com as fadas na floresta (mostra uma cena dele recebendo o pote, sentado em uma planta se não me engano). Acho que acaba aí.

De tudo isso, a cena que mais me fascinou foi a da inundação de mingau e a frase "pare de cozinhar, pote". Se alguém já ouviu falar desse desenho, sabe o nome ou lembra de qualquer informação a mais, por favor compartilhe.

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Existe um outro desenho, que devo ter visto mais ou menos na mesma época, que eu também me apaixonei embora não me lembre tão bem, e sobre o qual eu também não encontro nenhuma informação ou pessoa que tenha visto. O que eu me lembro dele é o seguinte:

O desenho começa com duas crianças, um menino e uma menina, que são vizinhos e muito amigos (namorados?). Há uma espécie de marquise que liga as casas deles, e logo nas primeiras cenas mostra os dois sentados ali, conversando, até que as respectivas mães os chamam e os dois voltam para casa, se arrastando pela marquise e entrando pela janela.
Depois disso, eu não tenho a menor ideia do que acontece. Só sei que uma bruxa má que mora em um castelo de gelo, em um lugar cheio de neve, congela o coração do menino e o faz ir até ela. A menina vai atrás, tentando salva-lo, acontecem várias coisas, mas quando ela encontra o menino ele já teve o coração congelado, logo está frio com ela e não a quer. Eu acho que a menina chega a entrar no castelo de gelo, mas não me lembro o que acontece depois ou qual é o final.


O que mais me impressionou quando vi esse desenho foi a metáfora do coração congelado. O fato do menino, que amava tanto a menina, se tornar completamente frio e indiferente a ela, se tornar uma pessoa má como a bruxa. É um tema bastante pesado, nos limites do universo infantil. Mais uma vez, se alguém tiver qualquer informação sobre esse desenho, por favor compartilhe.

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ATUALIZADO EM 17-03-2013

E a internet mostra o seu poder! Graças aos leitores do blog, consegui localizar os dois desenhos. O primeiro é uma animação russa e se chama O Pote de Mingau (o título original russo é Gorshochek Kashi). Não consegui muitas informações a respeito nem o vídeo em português, mas no YouTube tem o desenho no original em russo e dublado para o inglês (links abaixo).

The Pot of Porridge (O Pote de Mingau - dublagem em inglês):



Gorshochek Kashi (O Pote de Mingau - original em russo):




O segundo desenho também é russo (Rússia dominando os desenhos da nossa infância!) e se chama A Rainha da Neve (ou Snezhnaya Koroleva no original russo). O desenho tem nada menos do que 56 anos! Foi produzido em 1957 por Lev Atamanov, baseado no conto do grande Hans Christian Andersen. Existem vários desenhos, filmes e peças que contam essa mesma história, mas na minha opinião nenhuma supera a versão de Lev Atamanov. Novamente não encontrei o desenho com a dublagem em português, mas achei o original russo com legendas em inglês, e também a dublagem em inglês (links abaixo).

Snezhnaya Koroleva (A Rainha da Neve, original russo, legendas em inglês):



The Snow Queen (A Rainha da Neve, dublado em inglês):




Recomendo a quem gosta das histórias que faça o download, pois nunca se sabe quando um vídeo do YouTube irá sumir (mesmo quando não há problemas com direitos autorais, se o usuário que postou deletar a conta, o vídeo é excluído).

Por fim, deixo aqui meus agradecimentos a todos os leitores que me ajudaram a encontrar esses desenhos (ou melhor, ajudaram a todos nós!). Agradecimentos especiais à Karoline, que sabia os nomes dos desenhos (o que me possibilitou encontrar A Rainha da Neve no YouTube) e ao leitor ou leitora anônimo que deixou o link para O Pote de Mingau dublado em inglês. Adoro vocês seus lindos =)

domingo, 21 de outubro de 2012

Correndo

Eu costumava gostar de correr.
Mais do que isso. Além de gostar de correr, eu costumava correr mesmo.
A maioria das pessoas, quando diz "eu vou correr", está se referindo a fazer uma corrida controlada, sob uma velocidade constante e um tempo pré-definido, seguindo algumas regras básicas de postura e respiração, com o objetivo de praticar algum tipo de atividade física e perder alguns preciosos quilos.
Não é a isso que eu me refiro, quando digo que costumava correr.
Eu costumava correr mesmo.
Para mim, correr era aquilo que fazíamos quando precisávamos pensar, ou quando queríamos fugir do mundo, ou quando simplesmente havia uma reta enorme na nossa frente. Eu corria loucamente, desesperadamente, como se fugisse da morte - ou como se a perseguisse. Não havia um ambiente controlado: eu corria mais rápido se aguentasse, mais devagar se não aguentasse, respirava conforme meus pulmões pediam ar, engolia vento e tinha que parar com dores na barriga, voltava a correr antes do corpo se recuperar, corria em subidas sem ir mais devagar, em descidas sem nenhum metódo que dificultasse uma queda, tropeçava e caía e levantava e voltava a correr, e normalmente chegava ao destino encharcada de suor, com os joelhos e as mãos sangrando, com os pés em brasa caso corresse descalça - e muitas vezes com cacos de vidro e outras coisas pontudas fincadas neles - com o coração descompassado e com a respiração totalmente irregular. Além, é claro, das dores e pontadas em todo o corpo.
Era delicioso.
Eu corria até estar tão exausta que o corpo simplesmente parava de funcionar. Já caí de cansaço no meio de uma corrida e fiquei deitada no chão, sem conseguir mover um músculo, até que alguém de bicicleta caiu em cima de mim ao tentar não me atropelar e acabamos tendo uma briga física violenta. Já tropecei no meio de uma corrida e voei por vários metros até atingir o chão de asfalto, que ficou com metade do sangue das minhas mãos. Já corri por horas, praticamente sem parar, e no final me sentia a pessoa mais feliz do mundo simplesmente por correr.
Devo acrescentar aqui que, apesar dos tombos (foram muitos), eu nunca quebrei nenhum osso, e nunca bati a cabeça. Uma criança de verdade, uma criança que corre mesmo, nunca bate a cabeça e dificilmente quebra ossos. Somos mais fortes do que isso.
Poucas coisas eram capazes de me parar no meio de uma corrida. Nem mesmo carros. Só por milagre nunca fui atropelada (por carros; por bicicletas, fui várias vezes). As coisas que me paravam eram árvores de fruta no meio do caminho, minha mãe ou meu pai me gritando ou correndo atrás de mim (eu nunca fui de fugir, sempre deixava eles me pegarem), cachorros soltos, e a sede maldita que mandava uma ordem para que todos os músculos entrassem em greve imediata. Fora isso, nada me parava. Nada.
Tudo isso é para que vocês entendam a minha revolta, o meu desespero, por não aguentar correr por dois minutos hoje. Com dois minutos de corrida, eu sinto hoje o mesmo que sentia na minha infância, após horas de corrida intensa. Eu lembro de correr subindo um morro íngreme enorme, e hoje se tentar correr naquele ritmo, mesmo que seja em uma descida, o mais provável é que eu tenha um treco e morra.
Eu lembro de um dia estar correndo loucamente em volta do carro (parado) dos meus pais, e ouvi minha mãe dizendo para o meu pai algo como "como é que pode criança aguentar correr desse jeito". Ao ouvir isso, a primeira coisa que pensei foi que isso era absurdo, pois se eu aguentava correr naquele momento, aguentaria correr durante a minha vida toda no mesmo ritmo. Não entendia as limitações de uma pessoa adulta.
Pobre criança.
Eu duvido que mesmo o maior maratonista do mundo consiga correr como uma criança. Parece que gastamos todas as nossas energias na infância, e quando chegamos a idade adulta, só nos resta delas o suficiente para nos matermos vivos, e olhe lá. Do jeito que as coisas são, não me surpreende que algumas pessoas da minha idade passem o dia todo dentro de casa, sem fazer nada. É tudo o que podem fazer para se manterem vivas mais alguns anos, antes que suas baterias expirem de vez e elas não consigam sequer respirar.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Aquilo que Falta na História - Linhas de Nazca

Antes de qualquer coisa, recomendo que quem não saiba do que se trata as linhas de Nazca leia o artigo da Wikipedia. Existem também diversos outros sites sobre o assunto, basta pesquisar no Google.
Quem conhece o assunto sabe que a explicação mais comum que os historiadores dão para a sua existência é a seguinte: um povo relativamente primitivo, habitante do deserto de Nazca, criou as linhas e desenhos por motivos religiosos, provavelmente como uma forma de atrair a chuva, e a dimensão dos desenhos deveria ser para que os deuses os vissem do céu. Muito bem. Antes de falar qualquer coisa além, deixo aqui algumas fotinhas legais desse lindos e inocentes desenhos:






Rapaz... Coitados dos historiadores. Eu sei que eles não têm muitas opções. Mas alguém me diz o que que uma aranha, um beija-flor, um macaco e um cara esquisito podem ter em comum com trazer a chuva? Apareciam macacos em Nazca quando chovia? O deserto florescia e surgiam beija-flores, é isso? Eu acho que não, meus queridos.
Vamos tentar ir pela mesma linha e melhorar a explicação dos historiadores? Vamos pensar um pouquinho. O povo de Nazca morava em Nazca (não diga...) e lá não chove muito mais do que 15 minutos por ano. Assim, para conseguir água, eles tinham que implorar aos deuses para que chovesse. Por isso, resolveram fazer, no chão do deserto, desenhos tão gigantescos que só poderiam ser vistos a muitos quilômetros de altura. Por que tão grandes? Porque os deuses moravam no céu, é óbvio. E então eles resolveram fazer desenhos. digamos assim, tropicais - desenhos de animais que só existiam na floresta, como macaquinhos e aranhas (?). Por que não árvores? Ah rapaz, sei lá, deixa de ser chato.
A verdade é que a explicação oficial dos historiadores para esses desenhos é tão pobre e superficial quanto qualquer outra teoria alternativa - e existem muitas. Não é culpa dos historiadores não saberem o que realmente aconteceu. Mas é culpa deles a negação e a ridicularização de teorias que deveriam ser tão válidas quanto a dos deuses da chuva.
Uma das teorias alternativas mais populares sobre o assunto é a dos astronautas antigos. De acordo com essa teoria, os desenhos de Nazca foram feitos por alienígenas que vieram à Terra há muitos milhares de anos, e serviriam como identificações e pista de pouso (existem linhas perfeitamente retas que se estendem por muitos quilômetros, como uma pista de pouso moderna). Após a partida desses alienígenas, o povo do deserto começou a fazer seus próprios desenhos (que só poderiam ser vistos de cima porque, afinal, os astronautas vieram do espaço), na esperança de trazer esses alienígenas (para eles, deuses) de volta.
É uma boa teoria. Tão válida quanto a "oficial", muito mais emocionante e - na minha humilde opinião - muito mais coerente. Descarta-la porque "alienígenas nunca visitaram a terra" ou porque "alienigenas não existem" é arrogância. Ainda mais quando vemos as hipóteses oficiais e percebemos que elas são muito ruins.
Eu não posso dizer que "acredite" em uma ou outra teoria, mas simpatizo muito com a dos alienígenas. O que podemos ter certeza observando as linhas de Nazca é que alguma coisa - alguma coisa significativa - está faltando nos livros de história. Se os historiadores não sabem dizer o que é, eu não vejo nenhuma razão para que eles possam dizer o que não é. As teorias dos alienígenas, dos deuses da chuva, de gigantes desenhando no deserto ou mesmo de um artista plástico primitivo estão todas no mesmo nível - não passam de teorias sem nenhuma evidência.
Teorias são interessantes. Pense nisso. Crie a sua. Estará tão certa e bem fundamentada quanto qualquer outra.

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Maaaaas Vitoria, se todas as teorias estão no mesmo nível de credibilidade, por que você simpatiza mais com a dos et's?
Pode parecer bobagem, mas é por causa do desenho que eu acho o mais intrigante de todos: o do ser humanóide desenhado na encosta de uma montanha (o terceiro que eu coloquei ali em cima). Esse desenho me perturbou muito, por dois motivos: o primeiro é que a maioria dos outros desenhos têm linhas retas ou quase retas, formas bem angulares, e esse desenho parece, digamos assim, um desenho feito por um destro usando a mão esquerda. O segundo motivo é que nos outros desenhos você percebe uma precisão e uma perfeição muito grandes nas formas - dá para identificar de primeira o que está desenhado - enquanto neste... O que está desenhado? Um ser humano? De jeito nenhum. Um... Ahm... Um o que? Aquilo, além de "mal desenhado", não se parece com nada existente na Terra. Se a teoria dos alienígenas estiver certa (ou aproximadamente certa), aquele desenho faz muito sentido. Acompanhem:
Um povo extraterrestre chega à Terra e resolve ficar aqui por uns tempos. Eles constroem toda uma estrutura para o pouso e a decolagem de suas naves em um lugar com clima e temperatura ideias (Nazca), enchem o lugar de sinalizações e outras coisas mais que precisam para orientação, e provavelmente também têm algum tipo de base ou acampamento. Eles começam a conviver com o povo nativo, provavelmente de forma amigável, repassa conhecimento e talvez até alguns itens de sobrevivência para eles; e depois, como era inevitável, vão embora. O povo, ainda muito primitivo, sempre achara que aqueles seres do espaço eram "deuses"; em seu desejo de que voltassem (para trazer mais conhecimento e mais comidinhas gostosas), eles tentam reproduzir os desenhos feitos pelos astronautas (cujo significado desconheciam), para chama-los de volta (afinal, onde havia desenhos, os astronautas apareciam). Obviamente, esses desenhos seriam muito menos precisos e significativamente diferentes dos originais. E, em uma tentativa desesperada, desenharam aquilo que eles queriam que voltasse - os próprios alienígenas.
Essa é uma teoria muito boa aos meus olhos, o que não quer dizer, claro, que seja verdadeira. Pode ser que eu só queira que tenha sido assim. Pode ser que eu só tenha visto Arquivo X demais durante a minha vida.

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Estou vendo uma série muito boa sobre esse assunto, chamada Ancient Aliens (Alienígenas do Passado em português). É do History Channel e atualmente possui 4 temporadas. Achei muito boa porque odeio quando esse assunto é abordado de forma sensacionalista ou com fanatismo, e essa série consegue ser bem equilibrada e razoável (apesar da evidente empolgação dos apresentadores). Além disso, na maior parte das vezes eles escutam os dois lados, algo que eu acho muito importante. Você encontra as duas primeiras temporadas completas no YouTube.